domingo, 21 de fevereiro de 2010

Entre a Fé e a Dúvida

1/1000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
A Vida neste planeta é tão complexa que muitos acham que tudo o que vemos tem a assinatura de um criador. A assinatura de Deus. Outros acham que essa mesma Vida não necessita do Criador porque a Vida evolui através da selecção natural. Ambos apresentam argumentos bastante fortes e credíveis. Embora aqueles que defendem a Criação têm por base a Fé, os que defendem a evolução têm por base a dúvida. Para que a teoria da evolução esteja correcta, temos de analisar os fundamentos essenciais: a Vida é muito antiga. Todos os seres vivos descendem de um antepassado comum. E toda a Vida é impulsionada pela selecção natural.
De facto, a Vida é bastante antiga. Pode-se dizer que ela começou ao nível simples e pequeno. O nível molecular. Mas mesmo a Vida propriamente dita, aquela que nos é mostrada pelos primeiros seres unicelulares também é datada de 1 bilião de anos atrás. E todos eles descendem da molécula do ADN. Essas criaturas desenvolveram-se e criaram novas espécies, melhor adaptadas ao mundo envolvente. Sendo que, e como acontece hoje, os animais e plantas que fazem parte das mais variadas espécies, morrem jovens sem que se consigam reproduzir. Assim sendo, aqueles que conseguem reproduzir-se, passam os seus génes que são copiados com pequenos erros, através das enzimas. Esses erros são chamados de mutações genéticas. Essa cópia é recombinada numa nova espiral de ADN. Sendo passada desta forma, uma nova informação genética. Foi através destas passagens de informação que os peixes ganharam membros, e os répteis ganharam asas. E tudo isto está devidamente documentado através dos registos fósseis e de experiências científicas.
Quando Charles Darwin publicou o seu livro "As Origens das Espécies" não podia afirmar de modo categórico que estava certo. Acredito que ele também tivesse muitas dúvidas naquilo que estava a descobrir. Pois Darwin também era um homem que acreditava em Deus, ou não fosse ele mestrado em teologia. Com o passar do tempo, a sua teoria foi ganhando mais fundamentos até que decidiu publicá-la. Parto do príncipio que ao tornar pública a sua teoria ele também confiou na Fé, pois a sua teoria só foi devidamente comprovada no início deste século, com a descoberta de fósseis que fizeram a transição entre peixes e reptéis, e reptéis e aves. Portanto não acho nada estranho que a dúvida e a Fé andem de mãos dadas.
Um outro bom exemplo de Fé na ciência, senão o maior (do meu ponto de vista) é-nos mostrado por Albert Einstein. Ao públicar, em 1905 a sua teoria da relatividade restrita, Einstein deu-nos a conhecer uma nova forma para vermos a Física. Ao afirmar matematicamente, pela famosa equação E=mc2 que energia e matéria, são as duas faces da mesma moeda, ele revolucionou por completo o mundo da ciência. E essa equação tanto pode ser de criação como de destruição. Tanto pode dar para fazer o Bem, como o mal. Ele deu-nos uma nova percepção para vermos o tempo e o espaço. Antes de Einstein pensava-se que a velocidade do tempo era sempre a mesma. O que ele mostrou pela sua teoria foi que o tempo torna-se mais lento quanto maior for a velocidade de um objecto. Em 1915 deu-nos a conhecer um Universo previsível, onde o tecido do espaço e tempo se curvam provocando a gravidade. Provou desta forma que o Universo plano definido por Isaac Newton estava errado mas que mesmo assim, as suas leis continuavam válidas dentro deste planeta.
Ironicamente, estas suas teorias também deram origem a um novo tipo de Física. A mecânica quântica. Esta Física não ia contra as suas próprias teorias, mas sim, contra as suas convicções pessoais. Pode parecer estranho mas ao nível subatómico não há previsões de onde as partículas que compõem os átomos, possam estar num determinado momento. Mais estranho ainda é verificado quando existe um observador... Por tudo isto, e não querendo aprofundar este tema, quem estuda esta ciência recorre-se das probabilidades. E foi a combater a mecânica quântica que Einstein passou os seus últimos trinta anos de Vida. Até ao seu último dia, até ao seu último suspiro. Tentou através da força que faz unir os átomos, o electromagnetismo, elaborar uma teoria que unificasse estes dois Universos: o galático e o subatómico. Publicou a sua teoria em 1929 à qual lhe deu o nome de "teoria de tudo". Só que esta sua teoria ia contra a sua teoria da relatividade. Descobriu, ele mesmo que estava errado mas nunca desistiu de criar uma teoria que fosse válida. E que fosse previsivel nos dois Universos acima mencionados.
Acredito, tal como a grande maioria das pessoas, que a figura de Deus concebida por Einstein, fosse de um Ser que criou tudo de forma previsivel para que nós conseguissemos ler a Sua mente. Por essa razão, ele não aceitava a mecânica quântica devido à sua impervisibilide.
Hoje em dia, a teoria que melhor se encaixa, para descrever o Universo cosmológico e o subatómico é a teoria das cordas. Com as suas formulas conclusivas, esta teoria que está muito bem estruturada a nível da matemática, vem atraindo cada vez mais cientistas.
Se conseguissemos observar a menor parte da matéria que compõem os átomos, encontrariamos pequenas cordas de energia que vibram para formar todo o tipo de matéria existente no Universo. Tal como as cordas de um violino que vibram para formar os diferentes tipos de som, assim vibram essas cordas de energia, para formarem objectos e forças. Esta teoria também nos diz que se pegassemos numa pequeníssima parte do Universo, descobririamos dimensões ocultas que a nossa percepção não consegue observar. Sendo essas dimensões que controlam o modo de como as forças elementares actuam, controlam ainda as propriedades da matéria e energia, e que fazem vibrar as referidas cordas, cada uma, de jeitos diferentes.
A teoria das cordas já teve cinco versões diferentes, cada uma das quais com as suas formas próprias e ideias. Edward Witten mostrou a solução e não só unificou essa teoria como talvez tenha unificado a teoria das cordas com a teoria da relatividade. Witten deu o nome de a teoria M, conseguindo assim unificar o tempo e espaço da mecânica quântica com o Uninerso relativista de Einstein. A teoria M revelou-nos um Universo ainda mais estranho com branas, sparticles, e os famosos Universos paralelos. E ainda, a partícula mensageira da força da gravidade: o gráviton. Esta partícula ainda não foi descoberta. Crê-se que será possivel descobri-la com os novos acelaradores de partículas. Se conseguirem colidir certeiramente dois átomos de hidrogénio puro essa pequena partícula, poderá ser fotografada e a teoria das cordas poder-se-á transformar na teoria de tudo.
O meio científico acha que há uma enorme coincidência deste planeta ter desenvolvido Vida inteligente que está em constante desenvolvimento consciente. Essa coincidência é da ordem da probabilidade supra mencionada. Era como se eu achasse, todas as semanas, o bilhete premiado do Euromilhões, durante os próximos 120 anos. Por tudo isto, eu digo, que não pode haver ciência se não tivermos Fé, nem que seja apenas em nós mesmos. E não é possivel haver Fé se não tivermos dúvidas. Até mesmo em Deus!

SEQUÊNCIA PROVÁVEL DA EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA

Processo de Hominização Ao apresentar o conceito de que todas as espécies se desenvolveram num lento processo de selecção natural, Charles Darwin, criou as bases da teoria da evolução. Os membros das espécies jovens lutam pela sobrevivência constantemente. Os mais fortes e adaptados sobrevivem e deixam descendentes e transmitem aos mesmos, atraves da hereditariedade, melhores condições para a sobrevivência da geração seguinte. Assim sendo, nós humanos, não somos expecção. Também descendemos das mais variadas espécies que foram sobrevivendo e evoluindo. Neste planeta existem biliões de espécies diferentes, sendo que algumas delas são-nos mais próximas doque outras. Compartilhamos cerca de 40% do nosso material genético com as minhocas, com 60%, como galinhas, 80% com os ratos, e com os grandes símios por cento quase cem. O património genético é identico.
Os símios são os nossos parentes mais próximos. Observando os dias de hoje, podemos pensar que somos completamente diferentes. Nós estamos a dar os primeiros passos na exploração do Espaço e os símios continuam nas árvores. Mas será que há assim tanta diferença entre nós e macacos. Os símios, são capazes de construir ferramentas e reconhecem-se a eles mesmos, conseguem perceber palavras da linguagem humana, têm memóra instantânea superior à nossa, e possuem uma linguagem com vocabulário próprio para comunicar.
Muito antes da descoberta do ADN, já sabiamos que os macacos eram bastante parecidos connosco. Entre eles, temos o orangutango. Eles partilham com os seres humanos 96,4% do seu ADN. Temos também o gorila que apesar de possuirem um aspecto rude e violento, são na verdade criaturas bastante pacificas. Eles tem até 97,7% dos mesmos genes. E os mais parecidos connosco, geneticamente, chimpanzés e bonobos. Enquanto que os primeiros são seres algo violentos, os bonobos, são por natureza despreocupados e fazem do sexo o elo de ligação entre clas. Conseguindo desta forma uma Paz entre eles. Compartilhamos com estas criaturas 98,4% do nosso material genético.
As principais razões que fizeram de nós uma espécie dominante, não só pela nossa inteligência mas também porque nos tornámos super predadores, foram o encolhimento da madíbula que permitiu uma expansão cerebral, uma postura e erecta que permitiu a libertação dos membros dianteiros por que sua vez permitiu o ajustamento do pulgar. Os primatas passaram por um processo de adaptação que começou sem Paleoceno. Muitos deles, linhas criaram linhas evolutivas que podem ter dado origem aos seres humanos. O Tchadesis Sahelanthropus, viveu à cerca de 7 milhões de anos. Ao Possuir caracteristicas bastante parecidas com os símios e uma dentição muito aproximada com os hominídeos mais recentes, o tchadesis Sahelanthropus pode ser o elo perdido entre nós e os macacos. Possuíam um volume encefálico com pouco mais de 300 cm3. O Tugenesis orrorin apareceu 1 milhão de anos depois. São escassos os fósseis destes individuos mas há quem especule que estes seres tinham já uma forte tendência para o bipedismo.
Seguiu-se o Ardipithecus ramidus. São igualmente raros os vestígios fossilizados deste nosso antepassado. Sabe-se contudo que ele tinha uma postura mais erecta mas tal como o chimpanzé, ainda se deslocava sobre os quatro membros. Pensa-se que esta espécie, andou pelo nosso planeta há cerca de 5 milhões e meio de anos atrás. Cerca de 1 milhão de anos mais tarde apareceu o Ardipithecus ramidus. Possuía uma caixa craniana de cerca de 400 cm3. Julga-se que fosse bípede, embora ainda com uma postura muito curvada. Também é de destacar o formato dos dentes caninos destes individuos que eram bastante parecidos com os nossos. Mas obviamente, os caninos do Ardipithecus ramidus eram um pouco mais avantajados. Há 4 milhões de anos apareceu o Australopithecus anamensis. Os fósseis encontrados revelam que este é o mais antigo do seu genero, até hoje encontrado. Não havia grande diferença no volume cerebral quando comparado com os seus percurssores. Eram completamente bípedes e possuíam uma postura bem mais erecta que os primeiros hominídeos. É muito provável que este hominídeo seja descendente directo do Ardipithecus ramidus.
Meio milhão de anos depois apareceram o Australopithecus afarensis e o Platyops kenyathropus. Os seus cérebros tinham um volume de 500 cm3. Na realidade é um pouco mais que os actuais chimpanzés. A sua altura não passava do metro e meio. Notava-se nestas criaturas uma postura muito mais erecta.
Na sequência dos australopitecos aparece o Australopithecus africanus. Pensou-se, durante muitos anos que seriam estes os nossos antepassados que fizeram uma ponte entre Homem e macaco. Tudo isto antes de se descobrir os fósseis dos hominídeos acima descritos. Tal como o nome indica, este hominídeo nosso ancestral, viveu em África há cerca de 3 milhões de anos atrás. Possuiam ainda maxilares muito salientes, embora fosse uma dentição composta por três tipos de dentes, tal como, na dentição humana. O Australopithecus africanus era parcialmente desprovido de pêlo. Em consequência disso, o pigmento de tom escuro, a melanina, apareceu nestes seres em quantidade suficiente, o que permitiu suportar o calor da África equatorial.
Durante quase um milhão de anos existiu o Australopithecus garhi. Palentólogos e antropólogos, acreditaram que tinham descoberto uma ligação entre dois gêneros, Australopithecus e Homo. Só que ainda existem poucas provas científicas, capazes de demonstrar essa ligação. Embora tivessem uma massa encefálica que pouco ou nada evoluiu, quando comparado com os seus antecessores recentes, o garhi já era capaz de utilizar ferramentas em pedra.
Do pouco que temos certeza é que o género Australopithecus foram contemporâneos do género Paranthropus. Os dois eram géneros semelhantes mas nota-se uma ligeira diferença no volume de caixa craniana de ambos.
O Homo habilis viveu e evoluiu na parte sudoeste do continente africano, até há cerca de 1 milhão e 800 mil anos atrás. É o nosso ancestral mais antigo, dentro do género Homo, encontrado até hoje. Utilizava ferramentas produzidas com os mais variados materiais. Aprendeu a produzir e a dominar o fogo, fazendo deste a sua tecnologia de ponta e também a primeira arma de destruição em massa. Foi o primeiro a consumir carne e ao fazê-lo desenvolveu um instinto caçador, embora no princípio da sua existência fossem necrófagos. Com tantas descobertas e invenções por parte destes indivíduos não é de admirar que eles tenham sido os primeiros a colocar as três célebres questões: "Quem somos? De onde viémos? Para onde vamos?". O que é de admirar é que o Homo habilis não possuia uma postura completamente erecta e disponha apenas de 600cm3 de massa encefálica!
Seguidamente apareceram o Homo erectus e o Homo ergaster. Este último também denominado de Homo erectus ergaster. Ambos co-habitaram na Terra há 1 milhão e meio de anos atrás. Possuíam cérebros significamente maiores, com aproximadamente 1.000 cm3. Utilizavam ferramentas melhor elaboradas . E utilizavam o fogo para cozinhar. Para além de serem os primeiros uma saírem do continente africano, colonizando o europeu e asiático.
Há cerca de 1 milhão de anos o Homo heidelbergensis terá sido o primeiro hominídeo a conseguir falar. Possuía um cérebro com volume de 1350 cm3. É muito provável que se ainda hoje, o heidelbergensis, estivesse presente entre nós, também gostasse de jogar PlayStation ou de viajar pela net, entre outras coisas mais. Este hominídeo vivia em sociedade, embora ainda de forma muito arcaica e tinha rituais culturais e religiosos. Eram criaturas robustas e altas, talvez um pouco menos que o Homo neantderthalensis.
A partir daqui houve duas ramificações novas. Uma deu origem ao Homem de Neandertal, a outra criou o Homo sapiens. O primeiro extinguiu-se à cerca de 30 mil anos. A hipótese mais plausível, para o sucedido como foram condições climáticas que mudaram bruscamente. E assim o sistema imunitário não estava preparado para enfrentar novos parasitas e vírusque encontraram no aquecimento um ambiente satisfatório. Pensava-se que nós eramos os seus descendentes directos. Mas devido a recente descoberta do mapa do genoma humano, essa teoria foi completamente posta de parte. Esta confirmação foi apresentada através das análises ao efectuadas ao YD mitocondrial e cromossomal Y e que prova que geneticamente ambas as espécies não eram compativeis. O Homo neanderthalensis tinha um cérebro que rondava os 1600 cm3.
O Homo sapiens apareceu há 200 mil anos. O volume cerebral pouco passava do Homem de Neandertal. Foi a única espécie a sobreviver e a expandir-se por todo o planeta, dando origem à subespécie Homo sapiens sapiens. Quem sabe, se nós também, não nos expandiremos pelo Universo. Isto se não andarmos todos à porrada e nos destruirmos a nós mesmos ... Pelo menos temos a obrigação e o dever, de continuar à procura de novos mundos, pois o nosso cérebro tem mais de 2000 cm3 de volume ... E seria uma perda de tempo e neurónios se utilizarmos esta poderosa máquina na satisfação do nosso ego mesquinho!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Bem Vindos à Inauguração do Meu Blog! http://www.youtube.com/watch?v=N_eLKCWenSI

Aos meus amigos, aos amigos dos meus amigos, e aos amigos dos amigos dos meus amigos, saúdo-vos a todos sem excepção! Não criei este blog a pensar em dar-vos respostas, mas sim, lançar-vos dúvidas. Por isso não quero que à partida, acreditem em tudo que seja postado por mim. Duvidem e partam em busca de respostas. Aqui serão postadas mensagens e vídeos sobre a evolução humana, consequentemente, sobre o Universo e inevitavelmente sobre Deus! Mas hoje, apenas faremos uma pequena viagem pela nossa "cidade": a Via Láctea... Espero que gostem, e desfrutem desta viagem! Até ao próximo Domingo, à mesma hora, fiquem bem e sonhem com as estrelas!

Pesquisar neste blogue

Páginas

Seguidores

Acerca de mim

A minha foto
Sou energia material viva, inteligente e consciente!